Vida Veg expande fábrica em Lavras com investimento de R$ 10 milhões

Empresa de ‘plant based’, Vida Veg duplicou o faturamento no ano passado e projeta R$ 80 milhões para 2023

A Vida Veg, indústria brasileira de produtos 100% com base vegetal, anunciou a expansão da sua fábrica, situada em Lavras (MG), triplicando de tamanho e tornando sua capacidade produtiva até cinco vezes maior, alcançando 1000 toneladas de alimentos por mês. A expectativa é de que a fábrica esteja operando a plena capacidade até o final deste mês.

O projeto, que custou em torno de R$ 10 milhões, leva em conta obras estruturais e investimento em tecnologia, prezando também pela sustentabilidade. “Um dos nossos focos foi reduzir os impactos ambientais, investindo em equipamentos que consomem menos água e energia. Na câmara fria, por exemplo, adotamos uma tecnologia de isolamento que diminui a perda de energia. Também investimos em telhas translúcidas na fábrica, de forma que hoje não é necessário acender luz em nenhum local durante o dia. Fazemos ainda a captação da água da chuva, que é usada para limpar o pátio, por exemplo, evitando o gasto de água tirada da natureza”, diz Arlindo Curzi, CEO da Vida Veg.

Pensando principalmente na melhoria da segurança e na qualidade dos produtos, a nova fábrica conta com três grandes novidades:

1 – Chiller: uma espécie de trocador de calor. Ele refrigera os produtos e aumenta a segurança e qualidade. “Além de um efeito de economia energética gigantesco, ele molda o consumo de acordo com a demanda”, explica Cruzi.

2 – Pasteurizador a placas para leite, que tem o objetivo de remover contaminações relacionadas a presença de bactérias por meio da troca de temperatura. “Anteriormente usávamos aquecimento Indireto, que demandava muito tempo de processo e o consumo energético era maior. Com ela reduzimos o tempo do processo e o consumo energética, aumentamos também a segurança dos produtos” diz Cruzi.

3 – Autoclave – um equipamento utilizado para a esterilização dos utensílios não descartáveis, melhorando segurança e aumentando a capacidade de produção. “Este equipamento permite consumo energético menor em comparação com o tratamento térmico anterior. Ele também vai nos permitir ter um leite vegetal que poderá ser mantido fora de refrigeração, o que hoje ainda não é possível”, diz Cruzi.

De acordo com o relatório da Bloomberg Intelligence, a Vida Veg cresce em um mercado que está em plena ascensão. A projeção do setor de alimentos ‘plant based’ pode representar até 7,7% do mercado global de proteínas até 2030, com um valor de mais de US$ 162 bilhões.

No Brasil, o setor ainda tem pouca representatividade, mas cresce de forma acelerada à medida em que o portfólio de produtos também aumenta. Atualmente, a Vida Veg tem cerca de 40 produtos em seu portfólio, incluindo iogurtes, leites, queijos, manteiga e requeijão 100% vegetais.

Imagem: Divulgação

Redação

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